quarta-feira, 23 de abril de 2008


Carlos Chagas







Carlos Chagas









Médico, sanitarista e cientista mineiro (9/7/1879-8/11/1934). Responsável por desvendar o processo de contágio e evolução de duas das mais graves moléstias tropicais: a malária e a doença de Chagas.

Pesquisa no site da ANVISA

Brasília, 29 de março de 2005 - 16h10
Anvisa intensifica controle à Doença de Chagas

Em decorrência do grave surto de Doença de Chagas Aguda ocorrido no estado de Santa Catarina a partir da suspeita de transmissão por caldo de cana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que está acompanhando os trabalhos de investigação desenvolvidos pelo órgão de vigilância sanitária estadual, visando a avaliar a situação e a propor medidas de controle de âmbito nacional:

1. A Gerência-Geral de Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos – GGSTO/Anvisa e a Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados - DAE/SAS/Ministério da Saúde, objetivando o controle de risco de contaminação através de transfusão sangüínea, considera:

  • A relevância da transmissão sanguínea desse agravo;
  • O espectro do quadro clínico que pode variar desde formas inaparentes a quadros com manifestações graves;
  • O período de latência para a detecção de anticorpos que pode ser de até 60 dias;
  • A possibilidade de visitantes de outros municípios e/ou estados terem sido expostos à fonte de infecção; e
  • A necessidade de adotar medidas de prevenção e controle no âmbito dos serviços de hemoterapia;

2. A Anvisa e o Ministério da Saúde alertam e recomendam aos órgãos de Vigilância Sanitária estaduais e municipais e aos Serviços de Hemoterapia de sua área de abrangência, particularmente os que realizam coleta de sangue, para que incluam no procedimento de triagem clínica:

  • A identificação de candidatos com histórico de consumo de caldo de cana na área de possível contaminação do produto, no estado de Santa Catarina, no período considerado para exposição (01/02 a 23/03/2005), considerando-os inaptos para doação;
  • Encaminhamento dos indivíduos sob suspeita de contaminação aos serviços de referência para avaliação clínica e laboratorial.
  • Notificação dos casos suspeitos ao órgão de Vigilância Epidemiológica local.

3. Considerando a gravidade da doença e a alta letalidade apresentada, os serviços de vigilância sanitária dos estados e dos municípios deverão, em caráter emergencial, avaliar, dentro de sua área de atuação, os eventuais riscos e propor as medidas necessárias;

  • Essas medidas devem, no mínimo, contemplar os seguintes aspectos:
  • – Verificar se, no local, existe a prática de processamento (extração) e consumo de caldo de cana;
    – Avaliar as condições higiênicas desse processamento, em especial, a limpeza e o enxágüe da cana de açúcar com água limpa;
    – Verificar a presença de tela que impeça a entrada de insetos no local de processamento;

  • Caso não sejam atendidas as condições acima especificadas devem ser adotadas, de forma cautelar, a suspensão do processamento e a comercialização do caldo de cana;
  • As boas práticas para serviços de alimentação – determinadas pela Resolução - RDC nº 216/2004 serão exigidas dos estabelecimentos passíveis de fiscalização e inspeção;


4. A Anvisa, em conjunto com a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresas (Sebrae), dará suporte técnico-financeiro para atender as adequações necessárias e garantir a produção e comercialização do caldo de cana em condições higiênico-sanitárias satisfatórias.

Maiores informações sobre o surto de Doenças de Chagas: http://www.saude.sc.gov.br
Nota Técnica - Doença de Chagas Aguda relacionada à ingestão de caldo de cana em Santa Catarina
(PDF)

As Informações são da Agência Saúde
Assessoria de Imprensa da Anvisa


Referências Bibliográficas:

http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/290305.htm

http://www.plenarinho.gov.br/noticias/agencia_plenarinho/estado-do-para-registra-foco-da-doenca-de-chagas/newsitem_view?b_start:int=1380&-C= Trypanosoma cruzi

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Fichamento

Forma indeterminada da doença de Chagas:
considerações acerca do diagnóstico e do prognóstico
Autores: Antonio Luiz Pinho Ribeiro e Manoel Otávio da Costa Rocha
Resumo: A forma indeterminada da doença de Chagas é distinguida da forma clássica, pois há a infecção pelo Trypanosoma cruzi, mas não há manifestações clínicas, radiológicas e eletrocardiográficas de acometimento cardíaco ou digestivo nos pacientes. Esses podem apresentar anormalidades cardiovasculares significativas à propedêutica mais avançada. Porém, a forma indeterminada é mais simples de ser diagnosticada e de mais fácil prognóstico, este último geralmente não é bom. Portanto, há necessidade de uma reavaliação do conceito de forma indeterminada, com redefinição dos critérios diagnósticos e da conduta terapêutica.
Conclusão: Sendo a Doença de Chagas uma doença crônica, podendo ser incapacitante e debilitante, com grande impacto sócio-econômico e cultural e, sabendo que é estimado que cerca de 50% dos indivíduos infectados se encontrem no estádio indeterminado, é importante estudarmos as anormalidade que acometem o sistema cardiovascular estruturais e funcionais, mesmo sabendo que as manifestações clínicas são muito características. E diante da difuiculdade de diagnosticá-la pode ser difícil definir normalidade ao exame clínico, eletrocardiográfico e radiológico sem uma padronização prévia.
Referência bibliográfica:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

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